Dívidas no CNPJ da imobiliária: como negociar e regularizar

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Enfrentar dívidas no CNPJ da imobiliária pode gerar bloqueios, restringir o acesso a crédito e, em casos mais graves, levar à penhora de bens. No entanto, é crucial saber que existem caminhos práticos e atualizados para negociar e regularizar sua situação diretamente com o governo.

Se você é gestor ou proprietário de uma imobiliária, sabe que a saúde financeira do seu CNPJ é fundamental para a continuidade do negócio. Neste guia completo, mostraremos os passos para identificar seus débitos, entender os riscos envolvidos e utilizar as ferramentas fiscais disponíveis para renegociar suas pendências, garantindo a solidez e a credibilidade da sua imobiliária no mercado.

Quais são os riscos de ter dívidas no CNPJ da imobiliária?

Quando a imobiliária acumula dívidas no CNPJ, os riscos são variados e podem comprometer seriamente a operação:

  1. Execução fiscal e penhora de bens: o risco mais imediato é a execução judicial das dívidas, podendo resultar no bloqueio de contas bancárias e na penhora de ativos e imóveis da empresa. É essencial saber que, em muitos processos, a empresa tem o direito de ‘purgar a mora’ (quitar o débito antes da venda judicial do bem) a qualquer momento, conforme o Código de Processo Civil.
  2. Restrição ao crédito: a inadimplência fiscal e comercial dificulta ou inviabiliza a obtenção de financiamentos e empréstimos essenciais para capital de giro ou novos investimentos.
  3. Responsabilidade dos sócios: em casos de gestão irregular, dissolução irregular da empresa ou débitos trabalhistas e fiscais não pagos, pode ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica, transferindo a responsabilidade do pagamento das dívidas no CNPJ da imobiliária para o patrimônio pessoal dos sócios.
  4. Dificuldade em licitações e contratos: a falta de regularidade fiscal, comprovada pela ausência da Certidão Negativa de Débitos (CND) ou Certidão Positiva com Efeito de Negativa (CPEN), impede a imobiliária de participar de licitações públicas ou fechar grandes contratos que exijam essa comprovação.

Principais tipos de dívidas em imobiliárias

Os débitos que geram dívidas no CNPJ da imobiliária geralmente se enquadram nas seguintes categorias:

  1. Dívidas fiscais (tributárias): são as mais comuns e abrangem impostos federais (como IRPJ, CSLL, PIS, COFINS), estaduais (ICMS, ITCMD) e municipais (IPTU, ITBI, ISS). A inadimplência nesses tributos leva à inscrição na Dívida Ativa da União, Estado ou Município.
  2. Dívidas financeiras: referem-se a empréstimos, financiamentos e linhas de crédito tomadas junto a bancos e instituições financeiras para a operação ou aquisição de imóveis.
  3. Dívidas trabalhistas e previdenciárias: ocorrem por falhas no cumprimento de obrigações com funcionários, como o não recolhimento do FGTS, INSS, ou por não pagamento de verbas rescisórias, resultando em ações na Justiça do Trabalho.
  4. Inadimplência de clientes: embora não seja uma dívida direta da imobiliária com o governo, o atraso ou não pagamento de aluguéis ou parcelas de venda afeta o fluxo de caixa, podendo gerar incapacidade de honrar as obrigações fiscais e operacionais.

Como identificar dívidas no CNPJ da imobiliária?

Para gerenciar e quitar as dívidas no CNPJ da imobiliária, o primeiro passo é ter uma visão clara e completa de todos os débitos existentes.

  1. Consulta à Receita Federal e PGFN: o caminho mais direto para débitos federais é acessar o Portal e-CAC da Receita Federal. Nele, você pode consultar sua situação fiscal, verificar pendências e emitir a Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União. Se a dívida já estiver inscrita, a consulta deve ser feita no portal Regularize da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
  2. Consulta a órgãos de crédito: utilize serviços como Serasa e SPC para verificar débitos comerciais ou financeiros atrelados ao CNPJ. Essa consulta pode revelar dívidas com fornecedores ou instituições financeiras que impactam a capacidade de crédito da sua empresa.
  3. Débitos municipais e estaduais: para impostos como IPTU (municipal) ou ITBI (municipal) e débitos de ICMS (estadual), acesse os sites das Secretarias de Fazenda ou Finanças dos respectivos entes. Manter um acompanhamento regular dessa situação tributária é a melhor forma de prevenir o acúmulo de novas dívidas no CNPJ da imobiliária.

Como negociar dívidas do CNPJ da imobiliária com o governo?

Regularizar dívidas no CNPJ da imobiliária junto aos órgãos governamentais é feito principalmente através dos mecanismos de parcelamento e negociação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e da Receita Federal.

1. Transação tributária (PGFN)

A Transação tributária, realizada pela PGFN (responsável pela cobrança da Dívida Ativa da União), é a principal ferramenta para negociar débitos federais com grandes benefícios.

Ela oferece descontos de até 70% (e até 100% em multas, juros e encargos para débitos de difícil recuperação) e prazo de parcelamento estendido, podendo chegar a até 145 meses, dependendo do Edital e da capacidade de pagamento da empresa.

2. Parcelamento ordinário (Receita Federal)

Para débitos que ainda não foram inscritos na Dívida Ativa da União (portanto, estão na fase de cobrança da Receita Federal), a imobiliária pode optar pelo Parcelamento Ordinário.

3. Programas Estaduais e Municipais

Para dívidas no CNPJ da imobiliária relativas a IPTU, ITBI e ICMS, é fundamental monitorar os programas de recuperação fiscal (REFIS ou programas de parcelamento incentivado) lançados pelos estados e municípios, que frequentemente oferecem descontos em juros e multas.

Como evitar novas dívidas no CNPJ da imobiliária?

A melhor estratégia para qualquer imobiliária é evitar que novas dívidas no CNPJ se acumulem. Para isso, você deve ter:

  1. Controle financeiro rigoroso: utilize um sistema de gestão contábil para monitorar o fluxo de caixa, receitas e despesas em tempo real. Um bom controle evita que a empresa gaste mais do que pode e ignora o surgimento de pequenas pendências.
  2. Planejamento tributário: realize o enquadramento fiscal (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real) mais adequado ao seu faturamento, garantindo que a imobiliária pague o menor imposto dentro da legalidade.
  3. Reserva de emergência: mantenha uma reserva financeira para cobrir pelo menos 3 a 6 meses de despesas fixas. Isso oferece segurança em momentos de baixa nas vendas ou inadimplência de clientes.
  4. Controle das obrigações fiscais: pague sempre em dia os impostos e contribuições. Os juros e multas de atraso são muito mais onerosos do que o próprio débito.

Proteja o CNPJ da sua imobiliária!

Manter o CNPJ da imobiliária regular, livre de dívidas, é um ato de gestão estratégica que protege seu patrimônio e garante a credibilidade no setor imobiliário. Com as opções de transação tributária da PGFN e o parcelamento da Receita Federal, o governo oferece mecanismos flexíveis para que você possa colocar as contas em dia.

Não deixe que as pendências fiscais comprometam o futuro do seu negócio. Entre em contato conosco hoje mesmo.

Nossa equipe de especialistas em contabilidade para imobiliárias está pronta para realizar um diagnóstico completo, analisar a melhor modalidade de negociação para suas dívidas e reestruturar o planejamento fiscal da sua empresa. Garantir a saúde fiscal da sua imobiliária é nosso compromisso!

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